segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Quando encontramos algo que nos define

Melhor que define o momento porque estamos a passar:

Mariza – Chuva

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
A saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que
marcam a alma e a vida da gente
e aquele em que tu me
deixaste não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor
sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade



é assim que os meus amigos me fazem sentir, especialmente TU

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